Por Vanessa Miyasaka –
Democratizar a dança faz parte de uma das missões Seminário Internacional de Dança de Brasília. Neste ano, cerca de 100 bolsas foram distribuídas para promover a inclusão por meio da dança. Um dos exemplos é o projeto Viva Arte Viva, de iniciativa da Orquestra Filarmônica de Brasília (OFB), que participa do evento todos os anos.
Criado em 2006, o projeto oferece aulas gratuitas de dança, teatro e música à população do Distrito Federal, no Teatro Nacional Claudio Santoro. Neste ano, 15 alunos do programa tiveram a oportunidade de participar de aulas de variados estilos com professores internacionais.
A professora Eliane Spinelli afirma ter paixão pelo projeto, pois vê a importância do trabalho diante da dificuldade de alguns alunos. “O ballet oferece disciplina e educação e mesmo que o aluno não se torne um bailarino ele irá se tornar uma grande pessoa”, diz. De acordo com Spinelli, o ballet serve para controlar o comportamento hiperativo e aumentar a concentração do aluno nas aulas. Spinelli acompanha os alunos mirins no Seminário e acredita que o evento é uma grande oportunidade para que os alunos conheçam grandes nomes da dança.
O aluno do projeto Vitor Emanuel Paes (8) participa pela primeira vez do Seminário e está maravilhado com as aulas. Vitor conta que o ballet é a sua atividade preferida, “O que eu mais gosto é dos passos, já sei muitos. Sei fazer estrelinha e abertura”, diz entusiasmado.
O Viva Arte Viva beneficia pessoas de diversas faixas etárias e, hoje, conta com mais de 200 alunos. Além de incluir pessoas de todas as idades, o grupo também faz apresentações no Distrito Federal e no Entorno com o objetivo de disseminar a arte.
Este é um evento da Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal em parceria com a Associação Cultural Claudio Santoro.
Este evento faz parte do programa DANCE BRASIL.
Para reproduzir as matérias basta somente dar crédito à Agência Dance Brasil.